quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Durma, medo meu

Eu tenho um medo diferente.
Ele não tem uma forma assustadora, nem parece um monstro.
É gentil, sonhador, romântico .
E já me disse que não sabe fazer mal a nenhuma pessoa.
Meu medo é capaz de tantas coisas...
mas continua sendo meu medo.
"Mas não há motivo para ele ser um medo! São coisas tão boas o que você disse!"
Mas eu não disse que era um medo diferente?
Eu gosto do meu medo.
Ele me mostra coisas que eu nunca tinha visto.
Me encanta sutilmente.
Mas é algo novo. Algo que desconheço.
E tenho medo das coisas que desconheço.
logo desconhecido=medo.
Mas,curiosamente, eu gosto desse medo.
Gosto desse desconhecido meio conhecido.
Gosto desse novo meio antigo...
Gosto desse medo envolto em contradições e desejos.
simplesmente gosto.
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 Ás vezes me imagino cantando essa canção para esse medo:


"Todo o chão se abre
No escuro, se acostuma
Às vezes a coragem é como quando a nova lua
Somos a discórdia
E o perdão
E nos esquecemos da cor que tinha o céu, assim
Como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu
Hmmm, não
Às vezes um "não sei"
Janela, madrugada, luz tardia
E o medo nos acorda
Pára e bate o coração
Em pura disritmia
O medo amedronta o medo
Vela, madrugada, dia, assim
Como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu

Durma, Medo Meu- O teatro mágico



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