sábado, 12 de março de 2011

Descobrir



Descobrir é um ato fascinante.
Quando alguém descobre algo, seja um sentimento,  seja um novo invento que irá "salvar" a humanidade, o ser em questão é dominando pela fascinação e emoção.
Mas isso é para descobertas que consideramos boas, como descobrir um novo animal, descobrir o amor, descobrir a história de algum lugar.
E quando o algo que se descobriu é ruim?
Como o ciúme? Como a primeira perda? Como uma barata escondida atrás da fresta do box do banheiro?
O que fazer quando a descoberta deixa o ser desnorteado?
sem rumo?
sozinho?
perdido?
errando de bar em bar?
procurando não achar?
(desculpem, mas lembrei da música do Lulu santos quando escrevi "sozinho"...Voltando com o texto)
Correr para as montanhas?(e ser derrubado por uma avalanche de terra/neve/água?)Gritar de pavor? ou enfrentar essa nova descoberta?
Seja qual a maneira que escolher, a descoberta estará ali. E não irá fugir.
Cabe ao "descobridor",  e quem sabe a descoberta também, decidir o que fazer.
E só.

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